22 dezembro 2009

A Minha dor.

Meu peito é um mistério
De angustias mil.
Sinto em mim o canibalismo
Do mundo voraz que me come
[à cada curva da estrada escura.
Tenho um coração pequeno
Pra tanto sofrer.
Tenho um coração sem limites
Com ânsia de viver, com ganancia no mundo
[Jovem novo-antigo
Tenho em mim
Um tempo que não é meu tempo.
Um futuro de um passado.
Tenho em mim o pessimismo da vaidade.

Eu nada mais sou
Que um aproveitador da minha
Dor de cotovelo, que espera o Amor
Como um poeta espera a melhor poesia da dor.

A minha dor é assim.
Um menino aqui e o Amor ali.
Umas brigas nas noites
Um porre no botequim.

2 comentários:

Anônimo disse...

Já tô conseguindo te identificar nos teus poemas, esse é inegável.

Adorei o post.

Beijos saudosos,
Day :)

Reinato B ! disse...

Quanta dor.
Cadê a tua felicidade magnânima?
Abraços