24 fevereiro 2011

Libertação

A muito não ouvia a tua voz
Falar e não tocar meu coração
Nesse tom doce. Vós
Que maltratou minha paixão

Depois de um tempo percebi
Que não eras excessão, nem diferente de ninguém.
Que você cheira mal e ruim
E não consegue amar outro alguém

Teu rosto meigo e angelical
Esconde tua maldade de mulher
Com esse jeito torto de anjo mau
Escondendo quem você é.

Hoje, teu chamado não me entristesse
Nem tua ausência me causa dor.
Não me interessa os teus "mistérios sujos"
Cheios de dores e falso amor

Se você presou a casa e a cozinha
O que eu tinha e o que eu podia. E me deixou!
De você eu levo um caderno de poesia
Uma vida de boêmia, uma inspiração e muita dor

De você nada levo a sério
A não ser o errôneo amor
Que chamei de sempiterno
Que morreu sem uma flor.