18 dezembro 2010

Depois de ti, Meu bem

Depois de ti
Não me tornei espelho pra ninguém.
Malmente conseguia rir
Tão pouco amar alguém

Depois de ti
Vieram os porres e puteiros
Noites infindáveis
Choros e torturas no travesseiro

Depois de ti
Enrijeci o coração
Recusei-me a de novo amar
E cai na vida

Depois de ti
O mundo ficou turvo
Os olhos umideceram
Em meio a tantas memórias e conteúdos...

Depois de ti
Veio a dor de cotovelo
As piores ideias
E tortos poemas feios

Depois de ti
Voltei a ser eu
Enxerguei...
E Vivi...Depois de ti!