Nosso amor arbitrário
Saiu do armário
E rasgou o verbo.
Não respeitou o calendário
Nem o otário
Que chamou esse amor de sempiterno.
Jamais teremos o que outrora
Foi um sonho de eternidade
E se perdeu no pudor da vaidade
Jamais veremos
Nem nada teremos
Há não ser um erroneo amor.
Jamais veremos a aurora
Jamais teremos o que outrora
Um dia queriamos de um amor.
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