03 março 2011

Sambinha de um amor

Hoje escrevo esse sambinha no escuro
Lembrando aquele ultimo beijo, Imaturo.
De um erróneo amor.
Que pra esse samba vou gritar
E berrando eu vou chamar
De samba do grande amor.

Nossa paixão pelo imperfeito
Não deixou sermos o par perfeito
Que outrora fomos. E deixou esse sambinha.
Nosso tesão tão anormal
Confundiu o Amor e o Carnal
E deixou esse sambinha.

Você era tão bonita e importante
Que meu peito tão errante
Atropelou o orgulho pra te ter.
Pensei que você diferente
Do amor de muita gente
Que em você só vi você.

Com os olhos razos d'água
Enxuguei meu rosto e minha mágoa
E disse "não" a ti
Passei tempos difíceis, sem você.
E foi difícil conter
Você não mais em mim

Por isso agora, amor
Te faço esse sambinha
Te vejo tão sem dor
Te vejo tão menina

Você confundiu palavras gentis e presentes
Status e beleza com um amor nascente
Ou então um Novo amor
Você quis ter tudo novo, de novo
Nos braços de alguém novo
tentando me achar e não me achou

Você me procurou no teu querer
Não quis me entender
Me quis pra exposição
Eu até te amei demais, e agora além do mais
Te fiz esse sambinha pra jamais
Me esquecer e esconder nossa paixão.

Um comentário:

Day Fontenele disse...

Uaaaaaaaau.
Teus poemas são perfeitos, meu amigo!
Tava sentindo falta dessa tua nobre habilidade.